Este foi o primeiro enxame que resgatei no sítio, em um pequeno pé de limão que ficava no meio do pasto. Ali, um enxame migratório havia pousado para descansar, escolhendo aquele cantinho como uma pausa na sua jornada.
Antigamente, meu avô cultivava limões no sítio, mas com o tempo, as árvores foram perdendo espaço, dando lugar ao gado. No entanto, em meio ao pasto, sobreviveu um pé de limão cravo — uma variedade de limão muito apreciada e também usada como porta-enxerto na citricultura.
Os enxames migratórios, como o próprio nome sugere, estão em constante movimento, buscando um novo local para se estabelecer. Durante essa migração, eles fazem paradas para descansar, como um grupo de viajantes cansados que precisa de um descanso. E foi justamente nessa pausa que tive a sorte de encontrar este enxame. Por sorte deles e minha, pude lhes oferecer uma nova casa.
Estava caminhando pelo pasto quando avistei o enxame, um espetáculo visual com suas milhares de abelhas em movimento. Fiquei ali por alguns minutos, observando aquele movimento mágico. Imediatamente desci para pegar os equipamentos necessários para o resgate: uma caixa especial para abelhas (a casa NINHO), fumigador, elásticos, quadros e outros materiais. Com calma e paciência, fiz o resgate de forma cuidadosa, garantindo que o enxame fosse transferido sem danos. O resultado? Um resgate bem-sucedido e uma nova casa para aquelas abelhas e mais um enxame no apiário
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